segunda-feira, 6 de junho de 2011

O projeto!


O vídeo a seguir mostra nosso projeto completo que foi apresentado em sala dia 30/05/ 2011.

O Ritmo e a Dança na percepção do grupo.

O maior problema que tivemos de resolver era... Como relacionar o ritmo e a dança em nosso projeto? Sabemos que ambos estão ali mais como explicar de uma forma que fique clara nossa percepção de ambos?


 Em busca dessas respostas concluímos que o ritmo assim como o equilíbrio e a coordenação (capacidades) desenvolveu-se, pois segundo Laban “é o elemento essencial de tudo que vive desde que a vida tem caráter contínuo, o ritmo também é contínuo.” Sendo assim, podemos dizer que o ritmo é uma capacidade, pois ele é inato a todas as pessoas e desenvolve no decorrer da vida, pois segundo Gallahue (2005), o desenvolvimento é um processo contínuo que se inicia na concepção e cessa com a morte. Ainda na concepção de ritmo, podemos dizer que este é uma forma de expressão, pois segundo Barros, os movimentos naturais livres e espontâneos, inerentes (naturalmente ligados a pessoa), exprimem um certo ritmo e são conhecidos como movimentos de expressão espontânea. Segundo a revista Nova Escola (2007), do ponto de vista corporal, a dança é uma forma de integração e expressão individual e coletiva, exercitam-se a atenção, percepção e a colaboração entre os integrantes do grupo.
  Portanto a Dança estava presente em todo o momento, não como a prática propriamente dita como samba, entre outros estilos mais sim como forma de expressão, como o ritmo.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Métodos que utilizamos para trabalhar.



Tendo em vista todos os aspectos que conseguimos levantar sobre nossa aprendiz e pelas aulas que tivemos no clube nos desafiando a sermos os professores, decidimos trabalhar pelo método de resolução de problemas tornando-se um grande desafio tanto para a aprendiz como também para nós do grupo pois vínhamos de uma escola que adotava um método muito tradicional onde o professor sempre era o centro da aprendizagem já no método de resolução de problemas como dizem  Soares e Pinto (2000) é preciso fazer com que os alunos tornem-se pessoas capazes de enfrentar situações diferentes dentro de contextos diversificados, que façam com que eles busquem aprender novos conhecimentos e habilidades. Só assim estarão melhor preparados para adaptar-se às mudanças culturais, tecnológicas e profissionais do novo milênio. Dentro dessa metodologia nosso papel como professores foi de incentivar e facilitar o processo da nossa aprendiz, tornando um ambiente de cooperação, de busca, de exploração e descoberta, saindo daquele contexto tradicional e tornando o aluno centro da aprendizagem.

Lembrando do bloqueio que nossa aprendiz possuía em função do medo entramos em um consenso de trabalhar através da prática randômica, que segundo Resende (2008) é feita de maneira generalizada, tarefas diversas, misturadas, mas com objetivo definido.
Tendo em vista que nosso papel é o de facilitar a aprendizagem, optamos por utilizar poucos feedbacks extrínsecos (visual e verbal), para não ocorrer uma dependência da aprendiz e não gerar uma sobrecarga de informações. Assim, na maior parte do processo foi utilizado feedback intrínseco, onde Schmidt (1993) APUD Cunha (2003) diz que é a informação fornecida como uma conseqüência natural da realização de uma ação. Todos os aspectos dos movimentos intrínsecos à tarefa podem ser percebidos mais ou menos diretamente, sem métodos ou aparelhos, ou seja, através dos órgãos sensoriais e proprioceptivos.  Reforçando ainda mais que ela deveria buscar as soluções para os desafios lançados.


Bibliografia:


Cunha, Fábio Aires, 2003 - Feedback como Instrumento Pedagógico em aulas de Educação Física .

Resende, Januária Andréa, 2008 - Aprendizagem Motora

Soares, Maria Teresa Carneiro; Pinto, Neuza Bertoni, 2000 -  Metodologia da resolução de problemas.

Falando mais sobre o medo.


Como dito anteriormente nossa aprendiz não sabia andar de bicicleta em virtude de um trauma  que ela sofrerá aos 10 anos de idade, vendo sua irmã mais velha sofrer uma queda e assim lesionando o punho. Apos esse acontecimento ela vira tentar andar, mais por causa de sua lembrança sobre a Irma acabava associando o que tinha acontecido com o que poderia acontecer com ela e mesmo com a ajuda do pai chegou a tentar algumas vezes mais logo abandonou a bicicleta por conta desse trauma. Como Cezario diz emoções negativas tendem a produzir efeitos (fisiológicos e sentimentais) indesejáveis para o organismo, como efeito, o indivíduo procura evitar essas emoções. A região do cérebro responsável por armazenar memórias emocionais, atuando de modo associativo, fazendo comparações das situações atuais com as situações passadas é a amígdala (Para maiores informações consulte http://www.alessandrofazolo.com/didatico/roteiros/emocao.pdf).

Fisiologicamente esse medo está relacionado com o sistema neuroendócrino, que segundo Powers (2000) são ambos os sistemas trabalhando em conjunto para manter a homeostasia e o termo resposta neuroendócrina. Provocando uma reação em cadeia no cérebro que tem como início um estímulo de estresse e termina com a liberação de compostos químicos. Esta reação ocorre devido ao sistema nervoso simpático que ainda segundo Powers (2000) é responsável pela aceleração dos batimentos cardíacos, pelo aumento da pressão arterial, concentração de açúcar no sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo, liberando o hormônio adrenalina que é um dos responsáveis pelos fortes estímulos emocionais, gerando um nível intenso de fadiga em curto período de tempo em nossa aprendiz.

Bibliografia:
Scott K. Powers, 2000- Fisiologia do Exercício